Instituição

Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira

Autores:

Mariana Antunes, Rute Duarte, Marta Mendes, Maria Olímpia Fonseca

O que foi feito ?:

Foi implementado um projeto de Teleconsulta Farmacêutica de modo a que o farmacêutico hospitalar, através de uma chamada telefónica, mantenha a proximidade com os doentes cuja dispensa de medicação é feita em regime de ambulatório.

Porque foi feito ?:

Durante a pandemia COVID-19, os Serviços Farmacêuticos Hospitalares adotaram várias medidas de modo a proteger os doentes, minimizando o risco de exposição dos mesmos ao evitar deslocações aos hospitais. A entrega da medicação passou a ser feita em proximidade e a Teleconsulta Farmacêutica revelou ser uma ferramenta essencial para acompanhamento dos doentes durante este período. Através da Teleconsulta Farmacêutica foi possível manter o contacto com o doente e garantir que a sua terapêutica decorre com a maior segurança e efetividade.

Como foi feito?:

Foi estabelecido um contacto telefónico com todos os doentes para os quais a entrega da medicação foi feita em proximidade ou cuja dispensa pelos Serviços Farmacêuticos foi feita a um representante do doente. Para cada teleconsulta farmacêutica realizada foram registadas as seguintes intervenções: confirmação de receção da medicação, avaliação do conhecimento da posologia, reforço sobre cuidados relativos ao modo de administração, validação da conservação do medicamento, avaliação de Reações Adversas a Medicamentos, sinalização de eventos ao médico prescritor, realização da Farmacovigilância Ativa e aconselhamento generalizado ao doente.

O que se concluiu?:

Os Farmacêuticos Hospitalares têm um papel essencial nos cuidados de saúde primários. Durante a pandemia, continuou a ser necessário manter o papel de proximidade do farmacêutico com o doente, garantindo a segurança e monitorização do tratamento.

O que fazer no futuro?:

A Teleconsulta Farmacêutica revelou ser uma ferramenta de grande importância ao permitir manter o acompanhamento dos doentes. No futuro, mesmo fora do contexto pandémico, será um bom instrumento de trabalho em situações nas quais não é o próprio doente ou o seu cuidador direto a levantar a medicação em ambiente de ambulatório hospitalar.

Palavras chave :

teleconsulta
covid
Cuidados Farmacêuticos