Instituição

IPO - Lisboa

Autores:

JOANA ISABEL SILVEIRA RUSSO

O que foi feito ?:

Consulta farmacêutica a doentes que iniciam medicamentos inovadores específicos (ibrutinib e idelalisib)

Porque foi feito ?:

Detectou-se uma necessidade de informação e acompanhamento dos doentes que iniciam medicação oral inovadora. Necessidade essa que poderia ser colmatada aquando do atendimento do doente na farmácia.

Como foi feito?:

Os doentes passam a ser acompanhados em 4 campos: educação ao doente (através de folheto informativo personalizado), adesão à terapêutica (o doente deve trazer o frasco da medicação ou saber informar quantos comprimidos ainda tem em casa), avaliação de potenciais interacções medicamentosas e avaliação de RAMs e aconselhamento. Estes aspectos são avaliados aquando do atendimento do doente, sendo enviado um relatório ao médico prescritor sempre que se justifique.

O que se concluiu?:

Concluiu-se que os doentes têm várias dúvidas sobre como tomar a medicação e que alimentos podem ou não consumir enquanto fazem a medicção e apresentam também questões sobre formas de minimizar os efeitos secundários. A nível da adesão à terapêutica verifica-se que os doentes têm tido bons valores de adesão. A nível de potenciais interacções medicamentosas foram identificados vários casos tanto com medicação que o doente já se encontrava a fazer como com medicação que teve de iniciar posteriormente. As potenciais interacções foram principalmente ao nível da metabolização (CYP450) mas também a nível da absorção. Relativamente às RAMs, foram já detectados alguns casos (ex. HTA) para os quais foi chamada a atenção do médico por não ser, de início, um EA descrito no RCM e que posteriormente se veio a verificar muito comum.

O que fazer no futuro?:

Alargar este tipo de intervenção a outros fármacos, recolha de indicadores do impacto da intervenção.

Palavras chave :

consulta farmacêutica
terapêutica oral
fármacos inovadores